Com mais de três mil atendimentos por mês em Campo Grande, o Cotolengo Sul-Mato-Grossense comemora no mês de julho seus 28 anos de existência, fazendo a diferença na vida das famílias carentes que vivem as dificuldades de ter uma pessoa com deficiência.
São atendimentos diários, tanto no Centro-Dia, recebendo as crianças com paralisia cerebral e outras deficiências para que os pais possam trabalhar, quanto no CER II (Centro Especializado em Reabilitação) que dispõe de uma equipe de profissionais das diversas áreas como fisioterapia, nutrição, terapia ocupacional, psicologia e outras.
Um grupo enorme de voluntários atua mensalmente em eventos de diversas atividades para angariar fundos para essa entidade, que sobrevive de emendas, convênios e principalmente, de doações.
“Nós somos muito gratos pelo empenho de todos, desde os nossos colaboradores até os nossos voluntários. O Cotolengo Sul-Mato-Grossense é rico em histórias de superação, de dedicação, de luta e de amor ao próximo, seguindo a ordem orionita, que é a caridade. Ao celebrar seus 28 anos, temos muito o que comemorar e agradecer a Deus”, afirmou o diretor-presidente da entidade, padre Valdeci Marcolino. Ele lembra ainda que o próximo evento grande será em setembro, o Cotolengo terá a terceira Semana Solidária Farroupilha, uma promoção do
E para celebrar essa data, o Cotolengo está de cara nova. O artista Sulivan Oliveira doou seus dotes para alegrar as paredes da entidade.
Arte nos muros
Cores, contornos, imagens tão vivas. Foi assim que o artista plástico Sullivan, o operário dos esportes, especialista na área, vestiu as paredes do Cotolengo Sul-Mato-Grossense. Do muro de entrada até as paredes do bazar, o colorido foi tomando conta, deixando o ambiente ainda mais alegre.
“Comecei com grafite orgânico e depois fui misturando com artes livres de grafites”, contou o artista. Segundo ele, apenas uma palavra define todo o trabalho feito nas dependências da entidade: “Gratidão”.
Sullivan é conhecido por sua trajetória com pinturas e esculturas no mundo dos esportes, mas desta vez, os atletas que prestigiam essa arte, são aqueles na corrida pelo bem estar e qualidade de vida em meio a deficiência.
Vivianne Nunes