Cotolengo Sul-mato-grossense aposta em Snoezelen Terapia e nova sala é inaugurada em novembro

Cotolengo Sul-mato-grossense aposta em Snoezelen Terapia e nova sala é inaugurada em novembro

Por- Vivianne Nunes

Fotos Willian Oliveira – VW Comunicação

Snoezelen. A expressão holandesa vem da junção de outras duas palavras: Snuffelen significa cheirar e Doezelen, relaxar. Essa terapia aposta em um ambiente multissensorial para pessoas de todas as idades com dificuldades de aprendizagem e necessidades educativas especiais. A terapia preocupa-se em proporcionar estímulos sensoriais e motores com o objetivo de melhorar a condição física, psíquica e sensorial do paciente e vem sendo utilizada como intervenção no tratamento de diversas patologias.

A sala, segundo o diretor-presidente do Cotolengo, padre Valdeci Marcolino, foi equipada com investimentos na ordem de R$ 230 mil advindos do SUS (Sistema Único de Saúde) por meio de convênio com o governo Estadual e Prefeitura de Campo Grande e será inaugurada no próximo dia 3 de novembro. Para ele, a terapia deve apresentar resultados ainda mais satisfatórios para crianças e adultos que dependem do Cotolengo e que não possuem condições financeiras de arcar com esse tipo de tratamento.

De acordo com a fisioterapeuta e responsável técnica do setor de fisioterapia do Cotolengo, Karina Rodrigues Kailler Costa, a ideia surgiu quando uma equipe da sede de Campo Grande, esteve visitando a entidade em Curitiba (PR), onde pôde conhecer de perto a sala já implantada, os profissionais que atuam nela e os benefícios que pode trazer para os pacientes. “Essa troca de experiências possibilitou que nós criássemos o projeto para ter a nossa sala aqui no Cotolengo Sul-Mato-Grossense”, contou a fisioterapeuta

Ela explica que existem duas salas, uma branca e uma preta. “Na parte branca a gente tem diversos equipamentos, tubo de bolha, piscina de bolinha, piso interativo, temos também a mudança das cores que possibilita a modificação e transformação desse visual para atender cada paciente em suas particularidades”, explica.

Segundo ela, nessa chamada sala branca, há diversos equipamentos que podem ser usados para auxiliar na reabilitação do paciente e até mesmo na prevenção.

Já na chamada sala preta é trabalhada a parte de visão baixa que as crianças podem ter devido a paralisia cerebral ou patologias. Há também a possibilidade de trabalhar crianças com autismo grave e que ainda não estão tão socializadas com outras crianças e vários profissionais ao mesmo tempo. “Essa sala é um recurso que a gente acabou utilizando para integrar essa criança aos poucos”, explicou.

Após a inauguração, a expectativa, segundo o diretor-presidente, é de que pelo menos trinta pessoas sejam atendidas por dia no local.

 

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